Como ser um profissional de UX e UI

O Designer tem se segmento cada dia mais, e com isso os profissionais da área muitas vezes se sentem perdidos. Diante de tantos caminhos qual deles é o melhor. Nesta publicação vamos focar no design de experiencia e no design de interfaces também conhecidos como UX e UI.

Que o design esta diretamente relacionado a desenvolver soluções criativas para diversos tipos de necessidades e demandas, é algo conhecido pela maioria dos leitores. Mas entender as limitações de sub área deste conhecimento possuem é importante, pois superficialmente falando todo profissional deste segmento é capaz de projetar algo visualmente e na prática isso implica no resultado do projeto.

Se você já é designer gráfico, ou esta pensando em atuar como UX/UI os tópicos abaixo podem ajudá-lo a dar um upgrade na carreira ou esclarecer de modo simples alguns pontos sobre a rotina e os conhecimentos para se iniciar neste segmento.

 

O que é UX e UI?

Sejamos contundentes afinal este é um conteúdo de entrada:

UX – User experience:  É a literalmente a experiencia do usuário, esta relacionado ao processo de aquisição do produto, ou como o usuário se relaciona com a interface de um determinado aplicativo. O profissional de UX estar apto a propor soluções capazes de equalizar as requisições do sistema e o tempo de tela do usuário, para isso executar tal trabalho se vale de pesquisas, pesquisas como grupo de foco e analise de sistemas e interação.

UI – User interface: Corresponde ao ambiente visual que será desenhado para atender as demandas do projeto de UX é aquilo que o usuário vê ao abrir um aplicativo, site ou software. O desenhista de interface entende sobre o front-end, performance e outros fatores humanos capazes de orientar o usuário a seguir a jornada estabelecida para os fins de uma aplicação. 

 

O que um UX precisa de entender?

O profissional de experiencia do usuário é aquele que entende o propósito do produto e é capaz de criar o fluxo de jornadas rápidas para que o cliente alcance logo o objetivo. Além disto, profissionais mais experientes enfatizam a importância de criar conexões emocionais com o usuário. Mostrar o usuário tudo o que uma aplicação é capaz de oferecer e ao mesmo tempo conduzir quem esta em frente a tela ao seu objetivo é um dos grandes desafios destes profissionais.

Exemplo: O dono de um Iphone ao acionar a Siri para realizar uma ligação, o objetivo e realizar o telefonema. Depois da ligação encerrada a assistente pode aprofundar a experiencia do usuário, perguntando se ele deseja que o telefone seja salvo. E pode ir além, perguntando se o usuário gostaria de favoritar o número.

O que um UI precisa de saber?

O trabalho de designer de UI igualmente requer conhecimento básico sobre psicologia do usuário, pois somente assim é possível criar uma conexão com a experiencia prévia do usuário. Porém, um bom profissional entende ainda que o mínimo sobre front-end e programação, áreas importantes para o entendimento do que é possível ou mesmo viável dentro do ambiente com o qual o usuário interage. Obviamente o conhecimento a cerca do design para desktop e web.

 

Como ingressar na carreira de UX e UI?

Costumamos de dizer que o primeiro passo e estabelecer um contato exaustivo com várias aplicações das mais comuns as mais complexas, e hoje em dia com a infinidade de aplicativos, jogos e sites disponíveis é fácil. Em contato com o produto final, como usuário, você perceberá que certas aplicações conseguem atingir o seu propósito de modo mais fácil, isso é UI e outras conseguem atingir de modo mais satisfatório, isso é UX. E algumas consegue atuar de modo singular de modo fácil e ainda satisfatório. Complicou? Observe o exemplo abaixo.

O Snapchat possui uma plataforma que funcionava de modo satisfatório para os seus usuários, a rede era capaz de suprir a necessidade de publicar um conteúdo de vídeo que seria exibido em curto intervalo de tempo, ponto para o time de UX. Porém a interface era difícil de utilizar de modo que, usuários menos experientes eram incapazes de aderir a moda.

O Instagram aderiu a moda e simplificou a interface, com isso vários usuários puderam publicar seus conteúdos de curto intervalo temporal com facilidade, ponto para o time de UI. Porém com o tempo as publicações começaram a ficar mais menos satisfatórias, pois o Instagram parou de entregar o conteúdo para os seguidores dos perfis, erro de monitoramento da experiencia do usuário. E como veremos no próximo parágrafo, toda vez que uma rede social deixa um vácuo, outra rede cobre este espaço.

Então surgiu o TikTok, até então oferencendo um experiencia satisfatória e uma interface fácil, por meio do seu algoritmo revolucionário de entrega de conteúdo. 

Tento experienciado diversas interfaces o aspirante a profissão sabe o que pode ser feito, pelo menos de superficialmente, então pode iniciar os estudos sobre como o desenvolvimento supostamente deveria ser feito.


Recomendação:

Documentário: Abstract
Episódios: Chistoph Niemann – Illustration S01E01 e Ian Spalter – Digital Product Design S02E05

 

Para facilitar a leitura vamos definir dois caminhos para dois perfis diferentes de estudantes.

 

Autodidata:

Prós: Custo de aprendizado, tempo de formação, escalabilidade de aprendizado, facilidade de manter-se atualizado.

Contras: Tendência a procrastinar, falta de estimulo, falta de contato com profissionais da área durante o processo de aprendizado.

Atualmente, pelo menos na 7m consideramos mais importante um portfólio robusto, do que um pedaço de papel escrito que alguém frequentou aulas. Afinal ideias interessantes e conhecimento para executa-las são mais importantes do que atestados de capacitação, então desde que a pessoa esteja apta e passe nos testes de contratação, a educação formal pouco importa. Entendemos que este segmento requer inovação constante o lema inovação com controle.

Existe muito conteúdo na internet, então um bom processo de estudos pode ser desenvolvido com autodisciplina e custo zero. O primeiro passo é definir a ementa do próprio curso:

Teoria: parte literária que consolidar o conhecimento. Lembre-se, vários colegas de trabalhos possuem formação formal e você não quer ficar para trás.

Ferramentas: Qual será a sua caixa de ferramentas? Softwares, serviços webs, fontes de dados, parceiros e fornecedores.

Processos: Qual é o processo de trabalho? Como vou atuar do momento da entrada do projeto passando pelo diagnóstico, concepção, produção e entrega.

Protótipo: Construção de um projeto final, autoavaliação e pós-produção. Nesta etapa e importante apresentar a sua ideia para alguém da área, se não for possível apresente para um amigo ou parente.

Estágio: Buscar uma oportunidade no mercado.


Aprendiz
:

Prós: Processo de formação com data marcada, oportunidade de discutir com profissionais da área, cronograma pré definido (você não precisa se preocupar em organizar uma ementa).

Contras: Custo de aprendizado, contato com “vícios de mercado”.

Na falta de um nome melhor vamos chamar de “aprendiz”. Se você é daqueles não dispensa a educação técnica ou acadêmica formal.  Tipicamente o profissional com este tipo de formação entende processos criativos e possui um ideia de todo o processo.

Os estudantes que optam por esta linha de aprendizado devem ficar atentos a tradição das escolas/cursos, e principalmente ao conteúdo, é melhor optar por cursos que englobem, ainda que superficialmente, todo o âmbito do segmento, desta maneira o aluno fica livre de ingressar em um curso cujo conteúdo é apenas um “braço” dentro do UX ou UI.


Conclusão:

Como em todo campo de trabalho é necessário estar inserido no contexto de trabalho e para ser um profissional com muitas oportunidades de trabalho é importante obter uma formação formal ou informa adequada. Além disso é importante entender um pouco sobre áreas subjacentes a de atuação no caso de UX e UI são áreas próximas as áreas de programação e design, portanto se faz necessário tal conhecimento, e este pode ser diferencial da hora de concorrer a um espaço no mercado de trabalho.

Contudo não temos a pretenção de criar uma regra para que tal formação seja alcançada. Este post para elucidar pontos bastante recorrentes daqueles que pensam em mudar de carreira ou adicionar esta habilidade dentro do segmento no qual atua no presente momento.

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